quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Lavras da Mangabeira - Roteiros e Evocações


            Dimas Macedo


     Com Lavras da Mangabeira – Roteiros e Evocações (Fortaleza: Secult, 1986) procuro documentar a face de um projeto cuja realização não se concretizou. Concebido, possivelmente, entre 1978 e 1979, confesso que ainda não o considero maduro para satisfazer às minhas exigências.

           Publico-o mais para atender à uma decisão que, no futuro, considero difícil de ser proferida, do que, propriamente, para satisfazer a uma vaidade pessoal que, com relação a esse livro, confesso já não existir.

   Essa coletânea reúne fragmentos do Cancioneiro de Lavras da Mangabeira, que ora se publica em reduzidas proporções, assim como em diminutas proporções se apresentam as citações em prosa que a antecedem.

    O trabalho de dimensões maiores a que me refiro, antecedido de breve introdução, acerca da literatura lavrense, foi organizado em 1981, quando reuni quase uma centena de poemas cuja temática tinha como motivos Lavras da Mangabeira e sua comunhão com o Rio Salgado.

     Esse pequeno caderno de poemas, intitulado: Lavras da Mangabeira – Roteiro e Evocações, eu o ofereço à sensibilidade dos lavrenses, a quem o conteúdo dos seus textos parece destinado, em primeiro lugar.

     O livro encontra-se dividido em três segmentos: a) uma parte introdutória, com textos em prosa; b) uma sequência enfeixando cantares à cidade de Lavras; c) um conjunto de poemas cuja motivação maior é o Rio Salgado.

      Registro, por fim, que não é a mim que este livro deve prestar homenagens. Sendo os poemas enfeixados patrimônio da cultura lavrense, é ao povo de Lavras que pertencem estas lições de amor à terra de berço.

                                                                Fortaleza, 31 de outubro de 1986

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